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À Associação de Moradores e Amigos do Distrito de Conceição de Ibitipoca

Trecho do relato da Comissão Científica que visitou Conceição de Ibitipoca em 1906 DELGADO, Alexandre Miranda.

postado em 31 01 2020

Trecho do relato da Comissão Científica que visitou Conceição de Ibitipoca em 1906 DELGADO, Alexandre Miranda.

“... o espetáculo é daqueles que não se esquecem jamais - é a visão da imensidade; a impressão é de que a terra inteira ali está à vista, abrangida num olhar, planícies e morros sucedendo-se em baixo, misturando-se, confundindo-se até a extrema linha visível do horizonte sem fim. Espetáculo como esse que aí se desenrolou aos nossos olhos, nessa altura grandiosa, iluminada pelos últimos lampejos do sol vermelho de agosto, não podem ser descritos, não tentaremos descrevê-los... Para dar uma ideia da sua beleza, seria preciso que a pena fosse como a pena das fadas, ou então que a pudéssemos embeber nas tintas da aurora. Só assim sairia perfeita a notícia destes cimos sagrados, onde a Natureza edificou um dos seus templos mais grandiosos na terra mineira.”

Trecho do relato da Comissão Científica que visitou Conceição de Ibitipoca em 1906 DELGADO, Alexandre Miranda. Memória histórica sobre a cidade de Lima Duarte e seu município.

AMAI
2020-01-31T11:41:28+00:00

Trecho do relato da Comissão Científica que visitou Conceição de Ibitipoca em 1906 DELGADO, Alexandre Miranda. Memória histórica sobre a cidade de Lima Duarte e seu município.

“... o espetáculo é daqueles que não se esquecem jamais - é a visão da imensidade; a impressão é de que a terra inteira ali está à vista, abrangida num olhar, planícies e morros sucedendo-se em baixo, misturando-se, confundindo-se até a extrema linha visível do horizonte sem fim. Espetáculo como esse que aí se desenrolou aos nossos olhos, nessa altura grandiosa, iluminada pelos últimos lampejos do sol vermelho de agosto, não podem ser descritos, não tentaremos descrevê-los... Para dar uma ideia da sua beleza, seria preciso que a pena fosse como a pena das fadas, ou então que a pudéssemos embeber nas tintas da aurora. Só assim sairia perfeita a notícia destes cimos sagrados, onde a Natureza edificou um dos seus templos mais grandiosos na terra mineira.”